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Sofismas reproduzidos pelos vendedores de Marketing Multinível, reforçados por seus “treinamentos” e scripts

02/11/2007

Este post visa falar um pouco sobre as várias falácias que são cometidas pelos distribuidores/consumidores dos MMNs agressivos. É mais ângulo de percepção a ser utilizado para iluminar a dimensão e a natureza da blindagem à qual eles estão submetidos. Sua estrutura está baseada no trabalho de Stephen Downes sobre falácias. Sintam-se à vontade para complementá-las. Abaixo um sumário com a exibição das falácias:

1) Argumentum ad antiquitatem (Argumento de antiguidade ou tradição)

2) Argumentum ad hominem (Ataque ao argumentador)

3) Argumentum ad ignorantiam (Argumento da Ignorância)

4) Non sequitur (Não segue)

5) Argumentum ad Baculum (Apelo à Força)

6) Argumentum ad Populum (Apelo ao Povo)

7) Argumentum ad Numerum (Apelo ao número)

8) Argumentum ad Verecundiam (Apelo à autoridade)

8.1) Falácia da autoridade anônima

9) Generalização Apressada (Falsa indução)

10) Falácia de Composição (Tomar o todo pela parte – falácia da amostra limitada)

11) Falácia da Divisão (Tomar a parte pelo todo)

12) Falácia do homem de palha (espantalho)

13) Post hoc ergo propter hoc (correlação de coincidência)

14) Cum hoc ergo propter hoc

15) Petitio Principii

16) Circulus in Demonstrando

17) Falácia da Pressuposição

18) Ignoratio Elenchi (Conclusão sofismática, ou Falácia da Conclusão Irrelevante)

19) Anfibologia

20) Ênfase

21) Falácias tipo “A” baseado em “B” (Outro tipo de Conclusão Sofismática)

22) Falácia da afirmação do conseqüente (outro tipo de falácia non sequitur)

23) Falácia da negação do antecedente (mais outro tipo de falácia non sequitur)

24) Bifurcação (Falsa dicotomia ou falso dilema)

25) Argumentum ad Crumenam

26) Argumentum ad Nauseam

27) Plurium Interrogationum (falácia da interrogação)

28) Red Herring (Falácia do avião)

29) Reificação/Hipoestatização

30) Tu Quoque (Você Também – outro tipo de falácia ad hominem)

31) Inversão do Ônus da Prova

32) Apelo a Preconceitos/Desqualificações (linguagem preconceituosa)

33) Evidência Anedótica

34) Argumentum ad Novitatem

35) Declive Escorregadio (derrapagem)

36) Apelo à Piedade (Argumentum ad misericordiam)

37) Apelo às Conseqüências (Argumentum ad consequentiam)

38) Estilo sem Substância

39) Inconsistência

40) Causa genuína, mas insignificante

41) Falácia Ad Hoc

42) Argumentum ad Lapidem

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1) Argumentum ad antiquitatem (Argumento de antiguidade ou tradição):

Definição: Basicamente consiste em afirmar que algo é verdadeiro ou bom só porque é antigo ou “sempre foi assim”.

Ex.: “A Herbalife é uma excelente empresa porque está a 30 anos no mercado” ou

“Essa forma de recrutamento é legítima, pois sempre foi assim”.

2) Argumentum ad hominem (Ataque ao argumentador):

Definição: Ataca-se pessoa que apresentou um argumento e não o argumento que apresentou. A falácia ad hominem assume muitas formas. Ataca, por exemplo, o caráter, a nacionalidade, a raça ou a religião da pessoa. Em outros casos, a falácia sugere que a pessoa, por ter algo a ganhar com o argumento, é movida pelo interesse. A pessoa pode ainda ser atacada por associação ou pelas suas companhias.

Há três formas maiores da falácia ad hominem:

(1) ad hominem (abusivo): em vez de atacar uma afirmação, o argumento ataca pessoa que a proferiu.
(2) ad hominem (circunstancial): em vez de atacar uma afirmação, o autor aponta para as circunstâncias em que a pessoa que a fez e as suas circunstâncias.
(3) ad hominem (tu quoque): esta forma de ataque à pessoa consiste em fazer notar que a pessoa não pratica o que diz.

Ex: “A afirmação da Maria é falsa, pois ela é uma pessoa perdedora, com pensamentos negativos”.

“A Milena está acima do peso. Logo ela não tem moral para falar de uma atividade que traz o bem para as pessoas”. (que tristeza de argumento….)

“É natural que aquele ex-distribuidor diga que a TIENS não presta porque ele é um ressentido e fracassado”.

Prova: Identifique o ataque e mostre que o caráter ou as circunstâncias da pessoa nada tem a ver com a verdade ou falsidade da proposição defendida.

3) Argumentum ad ignorantiam (Argumento da Ignorância):

Definição: Ocorre quando algo é considerado verdadeiro simplesmente porque não foi provado que é falso (ou provar que algo é falso por não haver provas de que seja verdade). Notem que é diferente do princípio científico de se considerar falso até que seja provado que é verdadeiro. Isto é um caso especial de bifurcação (falsa dicotomia), já que assume que todas as proposições têm de ser atualmente conhecidas como sendo verdadeiras ou falsas (Manitoba, 1998).

Ex: “Michael Johnson (CEO da Herbalife) diz a verdade, pois ninguém pode provar o contrário”.

“É certeza que posso ficar rico trabalhando na Forever Living, pois não há provas de que isso seja mentira”.

“Pablo disse que a Dinastia era uma pirâmide, mas não o provou. Portanto, isso deve ser falso”.

Prova: Identifique a proposição em questão. Argumente que ela pode ser verdadeira (ou falsa) mesmo que, por enquanto, não o saibamos.

4) Non sequitur (Não segue):

Definição: Tipo de falácia na qual a conclusão não segue as premissas.

Ex: “Seria bom acabar com as deficiências nutricionais neste país; seria bom minimizarmos os efeitos do desemprego neste país; portanto, vamos experimentar Herbalife (ou AGEL, ou Forever, ou Noni etc), uma empresa bem posicionada na indústria do bem-estar”! (parafraseando Pedro Cardoso).

5) Argumentum ad Baculum (Apelo à Força):

Definição: Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.

Ex: “Uma vez que você esteja dentro da AMWAY, acredite nela, senão você entrará para a turma dos fracassados”.

Prova: Identifique a ameaça e a proposição. Argumente que a ameaça não tem relação com a verdade ou a falsidade da proposição.

6) Argumentum ad Populum (Apelo ao Povo):

Definição: É a tentativa de ganhar a causa por apelar a uma grande quantidade de pessoas.

Ex: “O sucesso existe porque a esmagadora maioria dos distribuidores da Herbalife acredita nele”.

7) Argumentum ad Numerum (Apelo ao número):

Definição: Semelhante ao “ad populum”. Afirma que quanto mais pessoas acreditam em uma proposição, mais provável é a proposição de ser verdadeira.

Ex: “Todos os distribuidores da AGEL podem ter sucesso na empresa, pois a quase totalidade deles ACREDITA nela. Não podem estar todos enganados. Temos que ser persistentes e consistentes, não desistir nunca que os resultados virão”.

8) Argumentum ad Verecundiam (Apelo à autoridade):

Definição: Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa. Uma variante da falácia do apelo à autoridade é o “ouvi dizer” ou “diz-se que”. Um argumento por “ouvir dizer” é um argumento que depende de fontes em segunda ou terceira mão.

Ex: (1) “Se o Prêmio Nobel Louis Ignarro disse isto, é verdade” ou

(2) “Ouvi dizer que o Roberto Shinyashiki afirmou que o MMN não possui nenhum problema, logo isso necessariamente é a verdade”.

(3) “Se o Charles King diz que o MMN é um mar de rosas, então deve ser necessariamente verdade”.

Prova: Mostre uma de duas coisas (ou ambas): (1) a pessoa citada não é uma autoridade no campo em questão; (2) mesmo entre os especialistas não há consenso sobre o assunto discutido.

8.1) Falácia da autoridade anônima:

Definição: A autoridade em questão não é nomeada. Isto é uma forma de apelo à autoridade porque quando a autoridade não é nomeada é impossível confirmar se se trata de um perito. Esta falácia é tão comum que merece uma menção especial. Uma variante desta falácia é o apelo ao rumor. Como a fonte do rumor é, em regra, desconhecida, não é possível verificar se o rumor merece crédito. Rumores falsos e caluniosos são lançados muitas vezes intencionalmente com o objetivo de desacreditar o oponente.

Exemplos: “(1) Um membro da Nu Skin disse hoje que basta ser ensinável e seguir os conselhos das lideranças sem mudar muita coisa que o sucesso virá (não importa se daqui a 20 anos ou 500.000 anos!!)”.

”(2) Os peritos em assuntos nutricionais dizem que a melhor maneira de prevenir doenças é tomar suplementos alimentares, como aqueles da Forever, da Herbalife, da Monavie etc”.

”(3) Diz-se por aí que o Pedro Cardoso vai formular outro modo de trabalho infalível para distribuidores alcançarem o sucesso”.

Prova: Argumente que pelo fato de não conhecermos a fonte e a base da informação, não temos maneira de avaliar a fiabilidade da informação.

9) Generalização Apressada (Falsa indução):

Definição: Ocorre quando uma regra específica é atribuída ao caso genérico. A amostra é demasiado limitada e é usada apenas para apoiar uma conclusão tendenciosa

Ex: “(1) Todo distribuidor Herbalife que é ensinável, persistente e consistente é feliz”.

“(2) Perguntei a quatro dos meus amigos o que eles pensavam dos líderes da Herbalife à empresa, e eles concordaram que se trata de uma boa empresa. Portanto é uma empresa acima de qualquer suspeita”.

Prova: Identifique as dimensões da amostra e a população em questão.Depois mostre que a amostra é insuficiente. Note: uma prova formal requer cálculo matemático porque está em jogo a teoria das probabilidades. Mas em muitas situações podemos confiar no bom senso.

10) Falácia de Composição (Tomar o todo pela parte – falácia da amostra limitada):

Definição: É o fato de concluir que uma propriedade das partes deve ser aplicada ao todo. Esse todo pode ser tanto um objeto composto de diferentes partes, como uma coleção ou conjunto de membros individuais.

Ex: “(1) O shake da Herbalife é composto em sua maior parte por componentes naturais; logo, ele também é natural”.

“(2) Os distribuidores que foram no evento da GDI e deram seu testemunho pareciam sinceros e animados. Então, todos os distribuidores da GDI são sinceros e animados”.

Prova: Identifique o todo e as partes em questão. Mostre que, em geral o todo não têm de ter as propriedades das partes, ou, podendo ser mais específico, mostre que o todo em questão não tem as propriedades das partes.

11) Falácia da Divisão (Tomar a parte pelo todo):

Definição: Oposto da falácia de composição. Assume que uma propriedade do todo é aplicada a cada parte. O todo em questão pode ser tanto um objeto como uma coleção ou conjunto de membros individuais.

Ex: “(1) Você deve ser rico, pois anda numa BMW”, ou

“(2) Os Presidentes da Herbalife são pessoas que chegaram ao topo na hierarquia dos vendedores da empresa. Logo, qualquer distribuidor também pode chegar a esse topo”.

Prova: Mostre que as propriedades em questão são propriedades das partes mas não do todo. Se for preciso, descreva as partes para mostrar que elas não têm as propriedades do todo.

12) Falácia do homem de palha (espantalho):

Definição: Consiste em atribuir falsas idéias e comportamentos ao oponente ou tentar manipular a opinião do ouvinte defendendo um ponto de vista reprovável ou fraco.

Exs: (1) “Deveríamos todos consumir suplementos nutricionais (dado que, segundo premissas dos STSs, os alimentos atuais possuem agrotóxicos e as pessoas não tem tempo de plantar seus alimentos e criar seus bichos em casa). Só assim teríamos uma saúde de verdade” ou

(2) “Quem critica o MMN são pessoas negativas e fracassadas, ou indivíduos que não conhecem-no. Portanto, é certo que não devemos escutar essas pessoas”.

(3) ”Os autores do blog Indústria da Decepção são notadamente anti-MMN (MMN é a sigla para Marketing Multi Nivel) e tentam, de todas as formas, acusar – muitas vezes sem provas ou base nenhuma – a Herbalife e seus Distribuidores de atividades ilícitas” (by Herbalóide Eduardo).

Prova: Mostre que o argumento oposto foi mal representado, mostrando que os opositores têm argumentos mais fortes. Descreva um argumento mais forte.

13) Post hoc ergo propter hoc (correlação de coincidência):

Definição: O nome em Latim significa: “depois disso, logo, por causa disso”. Consiste em dizer que, pelo simples fato de um evento ter ocorrido logo após o outro, eles têm uma relação de causa e efeito.

Ex: “Os distribuidores que não escrevem metas, que não sabem o que querem para sua vida, que não possuem direção ou sonhos e estão confusos e perdidos fracassam. Por causa disso, fracassaram por culpa única e exclusivamente deles próprios”.

Prova: Mostre que a correlação é coincidência, mostrando: (1) que o “efeito” teria ocorrido mesmo sem a alegada causa ocorrer, ou que (2) o efeito teve uma causa diferente da que foi indicada.

14) Cum hoc ergo propter hoc:

Definição: Similar à Post Hoc. Afirma que apenas porque dois eventos ocorreram juntos eles estão relacionados.

Ex: “As pessoas que tomarem o shake de forma correta terão os resultados almejados, pois o shake possui todos os nutrientes que o corpo precisa, e até agora todos que tomaram o shake de forma correta tiveram resultado”.

15) Petitio Principii:

Definição: Ocorre quandoa verdade da conclusão é assumida pelas premissas. Daí as premissas se tornam tão questionáveis quanto a conclusão alcançada. Nos casos mais sutis, a premissa é conseqüência da conclusão.

Ex: “Pedro Cardoso venceu na vida vendendo shake, e devemos ouvir sempre quem teve sucesso; logo, é justo homenageá-lo comprando seu livro”.

Prova: Mostre que para acreditarmos nas premissas já teríamos de aceitar a conclusão.

16) Circulus in Demonstrando:

Definição: Ocorre quando alguém assume como premissa a conclusão a que se quer chegar.

Ex: “Sabemos que aquele amigo da FFI diz a verdade, pois muitas pessoas dizem isso. E sabemos que aquele amigo da FFI diz a verdade, pois nós o conhecemos”.

Prova: Identifique o termo que está a ser definido. Identifique as condições da definição. Mostre que pelo menos um termo usado nas condições é o mesmo que o termo que está a ser definido.

17) Falácia da Pressuposição:

Definição: Questiona um fato assumindo um pressuposto verdadeiro.

Exs: (1) “Quando vocês vão parar de acusar o sistema da Forever Living sem provas?” ou

(2) “De onde você tirou a idéia que Herbalife NÃO É a maior empresa de nutrição do mundo?”, ou

(3) “Você fracassou pelo fato de que não esteve realmente sério sobre ter sucesso ou não acreditou no nosso programa de trabalho”.

18) Ignoratio Elenchi (Conclusão sofismática, ou Falácia da Conclusão Irrelevante):

Definição: Consiste em utilizar argumentos válidos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados.

Ex: “Segundo o DIEESE e o IBGE, o desemprego estrutural no país (decorrente das inovações tecnológicas, substituindo a força de trabalho humana pela máquina) cresce a pequenas taxas positivas, e sua presença é inexorável no arranjo institucional vigente do capitalismo moderno. ENTÃO, é um processo natural que formas de trabalho baseadas no marketing multinível (especialmente os agressivos) ganhem corpo e rivalizem com o mercado formal, pois a flexibilidade e os graus de liberdade proporcionados pelo MMN são superiores ao do mercado formal, para aqueles que desejam ser ‘empreendedores’ sérios, honestos, corretos, persistentes e consistentes”.

Prova: Mostre que a conclusão apresentada pelo argumentador, com a qual até pode concordar, não é a conclusão que ele pretendia tirar.

19) Anfibologia:

Definição: Ocorre quando as premissas usadas no argumento são ambíguas devido à má elaboração gramatical.

Ex.: Mariana retirou o bótom de Luis (não está claro aqui se ela estava usando o bótom de Luis e o retirou de si mesma, ou se ela retirou o bótom do próprio Luis).

Prova: Evidencie a ambigüidade da frase, mostrando que ele pode receber diferentes interpretações.

20) Ênfase:

Definição: É uma forma de falácia devido à mudança de significado pela entonação. O significado é mudado dependendo da ênfase das palavras.

Ex: comparem: “Não devemos falar MAL dos nossos amigos!” com “Não devemos falar mal dos nossos AMIGOS!”.

21) Falácias tipo “A” baseado em “B” (Outro tipo de Conclusão Sofismática):

Definição: Ocorrem dois fatos. São colocados como similares por serem derivados ou similares a um terceiro fato.

Ex.: 1. “O sucesso é baseado na fé.”

2. “A felicidade é baseada na fé.”

3. “Logo a felicidade é similar ao sucesso”

22) Falácia da afirmação do conseqüente (outro tipo de falácia non sequitur):

Definição: Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do conseqüente). A sua forma categórica é:

Se A então B. B / Então A.

Ex: “Se há persistência então há felicidade. Há felicidade. Logo, há persistência”.

Prova: Mostre que, mesmo sendo as premissas verdadeiras, a conclusão pode ser falsa. Em geral basta mostrar que B pode ser conseqüência de outra coisa que não A. Por exemplo, a morte dos peixes pode ser provocada pela aplicação de pesticidas e não pela fábrica.

23) Falácia da negação do antecedente (mais outro tipo de falácia non sequitur):

Definição: Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do conseqüente). A sua forma categórica é:

Se A então B. Não A / Então não B.

Ex: “Se há persistência então há felicidade. Não há felicidade. Logo, não há persistência”.

Prova: Mostre que a conclusão pode ser falsa mesmo que as premissas sejam verdadeiras. Em particular, mostre que o conseqüente, B, pode ocorrer mesmo que A não ocorra.

24) Bifurcação (Falsa dicotomia ou falso dilema):

Definição: Também conhecida como “falácia do branco e preto”. Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando de fato outras alternativas existem ou podem existir (em PNL isso receberia o nome de mapa da realidade limitado). Colocar as questões ou opiniões em termos de “ou sim ou não” gera, com freqüência (mas nem sempre), esta falácia.

Ex: “Se você não está a favor de mim como distribuidor da Herbalife, então você está contra mim. Você é um ladrão de sonhos”.

“Herbalife: ou você ama, ou não conhece”

Prova: Identifique as opções dadas e mostre (de preferência com um exemplo) que há pelo menos uma opção adicional.

25) Argumentum ad Crumenam:

Definição: Esta falácia diz respeito a acreditar que dinheiro é fator para se estar correto. Aqueles mais ricos são os que provavelmente estão certos.

Ex: (1) “Se o Sérgio Buaiz diz isso então é verdade” ou

(2) “Se Roberto Justus diz que o Presidente George W. Bush estava certo ao invadir o Iraque para acabar com a ameaça terrorista, então a atitude do Presidente dos EUA estava correta”, ou

(3) “Se o Mark Hugues diz que pra se ter sucesso na Herbalife é só trabalhar duro e não desistir nunca, ele então está certo a esse respeito”.

26) Argumentum ad Nauseam:

Definição: É a aplicação da repetição constante e a crença incorreta de que quanto mais se diz algo, mais correto está.

Ex: “Se dizem que o shake possui todos os nutrientes de que o corpo precisa, então é porque ele tem mesmo esses nutrientes”.

27) Plurium Interrogationum (falácia da interrogação):

Definição: Ocorre quando se exige uma resposta simples a uma questão complexa.

Ex: “Como devemos analisar os resultados de quem não está mais na TIENS? Como fracassados ou como vencedores?”.

Prova: mostre que o dualismo contido na interrogação é simplista e está mascarando a realidade.

28) Red Herring (Falácia do avião):

Definição: Falácia cometida quando material irrelevante é introduzido no assunto discutido para desviar a atenção e chegar a uma conclusão diferente.

Ex: “Diz a boa prática empresarial que devemos estudar um negócio e planejá-lo antes de entrar no mercado. Você, caro distribuidor, não foi ENSINÁVEL, e achava que sabia tudo. Não seguiu os conselhos dos grandes distribuidores. Por isso, fracassou na empresa”.

Prova: Identifique a causa significativa e o material irrelevante inserido.


29) Reificação/Hipoestatização:

Definição: Ocorre quando um conceito abstrato é tratado como coisa concreta.

Ex: “As expectativas grandiosas de Pedro foram culpadas pelo seu fracasso no Marketing Multinível”.

Prova: mostre que aquilo que o interlocutor considera coisa concreta é na verdade uma abstração.

30) Tu Quoque (Você Também – outro tipo de falácia ad hominem):

Definição: Falácia do “mas você também”. Ocorre quando uma ação se torna aceitável, pois outra pessoa também a cometeu.

Ex: 1. “Você reclama demais” 2. “E daí? Você também reclama”.

“Dizes que eu não devo levar a sério os líderes da AGEL, mas você também sempre foi influenciável e já se deu mal algumas vezes”.

31) Inversão do Ônus da Prova:

Definição: Quando o argumentador transfere ao seu opositor a responsabilidade de comprovar o argumento contrário, eximindo-se de provar a base do seu argumento.

Ex.: “Por favor, senhor distribuidor da AGEL, dados os eventos e vídeos que nós vimos, você pode me explicar como a estrutura desse MMN agressivo não tende ao comportamento piramidal, se a base da atividade é o recrutamento?”; daí, o distribuidor AGEL responde: “Se a estrutura tende ao comportamento piramidal, então prove-me”.

Prova: mostre que o interlocutor desviou do assunto, e peça a ele para provar a base de seu argumento.

32) Apelo a Preconceitos/Desqualificações (linguagem preconceituosa):

Definição: Termos carregados e emotivos são usados para ligar valores morais à crença na verdade da proposição.

Exemplos:

a) “Os distribuidores bem intencionados e trabalhadores estarão mais próximos da realização de seus sonhos”.

b) “As pessoas razoáveis concordarão que este é um negócio de pessoas. Portanto, pode existir tanto bons distribuidores quanto maus distribuidores”.

c) “Os críticos da Monavie e dos MMNs agressivos têm a veleidade de pensar que suas idéias de fracassados condizem com a verdadeira realidade da empresa”. (O uso do termo “têm a veleidade de pensar” sugere, sem argumentos, que os críticos da Monavie estão enganados).

d) “Eu convido as pessoas de quem gosto para estarem ao meu lado no meu negócio de MMN, para curtirmos juntos, e sinceramente é muito bom ter irmã, sobrinho, amigos de longa data juntos neste negócio. Fazemos reuniões, brincamos, trabalhamos sério, vamos a eventos juntos, conheci pessoas maravilhosas graças a esta oportunidade, falamos de coisas positivas e de pensamentos positivos, de melhorar como pessoa em todos os sentidos e de agirmos sempre com a verdade. Por isso, a cada dia que passa acredito mais nesse negócio, pois assim estarei fazendo o bem às pessoas; esse é meu pensamento, e vou continuar assim”. (é uma explanação com carga cinestésica: as sensações e as emoções dão o tônus da estrutura das orações).

Prova: Identifique os termos preconceituosos usados: (por ex.: ” bem intencionados” ou “pessoas razoáveis”). Mostre que discordar da conclusão não é suficiente para dizer que a pessoa é “mal intencionada” ou “pouco razoável”.

33) Evidência Anedótica:

Uma das falácias mais simples é dar crédito a uma Evidência Anedótica. Por exemplo:

“Há abundantes provas de que a Forever Living quase faz milagres. Semana passada eu li sobre uma senhora que estava morrendo de câncer, então compraram o shake pra ela e sua família inteira foi para uma igreja rezar; resultado: ela foi curada em uma semana”.

Prova: É bastante válido usar experiências pessoais como ilustração; contudo, essas anedotas não provam nada a ninguém. Um amigo seu pode dizer que encontrou a Angelina Jolie na farmácia, mas aqueles que não tiveram a mesma experiência exigirão mais do que o testemunho de seu amigo para serem convencidos.

Evidências Anedóticas podem parecer muito convincentes, especialmente se queremos acreditar nelas.

34) Argumentum ad Novitatem:

Definição: Esse é o oposto do Argumentum ad Antiquitatem; é a falácia de afirmar que algo é melhor ou mais verdadeiro simplesmente porque é novo ou mais recente que alguma outra coisa.

“A Herbalife possui, de longe, um sistema de marketing e um plano de compensações superior ao da AMWAY, pois esse plano é bem mais novo e atual”.

35) Declive Escorregadio (derrapagem):

Definição: Para mostrar que uma proposição P é inaceitável, extraem-se conseqüências inaceitáveis de P e conseqüências das conseqüências. O argumento é falacioso quando pelo menos um dos seus passos é falso ou duvidoso. Mas a falsidade de uma ou mais premissas é ocultada pelos vários passos “se-então” que constituem o todo do argumento.

Exemplo: Se eu abrir uma exceção para ti bancando a compra de seus produtos AGEL, terei de abrir exceções para todos.

Prova: Identifique a proposição, P, que está a ser refutada e identifique o evento final, Q, da série de eventos. Depois mostre que este evento final, Q, não tem de ocorrer como conseqüência de P.

36) Apelo à Piedade (Argumentum ad misericordiam):

Definição: Pede-se a aprovação do ouvinte na base do estado lastimoso do Autor.

Exemplo: Esperamos que aceitem as nossas recomendações para serem distribuidores da Herbalife. Passamos os últimos três meses trabalhando de forma desalmada nessa maravilhosa empresa, e por isso contamos com o seu cadastramento.

Prova: Identifique a proposição e o apelo à autoridade e argumente que o estado lastimoso do argumentador nada tem a ver com a verdade da proposição.

37) Apelo às Conseqüências (Argumentum ad consequentiam):

Definição: o argumentador, para “mostrar” que uma crença é falsa, aponta conseqüências desagradáveis que advirão da sua defesa.

Exemplos: (1) “Não podes aceitar que as notícias sobre casos de hepatotoxidade, decorrentes do consumo dos produtos da Herbalife em diversos países, seja verdadeira, porque se ela fosse verdadeira alguma autoridade em algum dos 70 países em que a Herbalife atua já teria tomado uma providência”.

(2) “Deves acreditar que é um vencedor, porque de outro modo seu sucesso na FFI estará comprometido”.

Prova: Identifique as conseqüências e argumente que a realidade não tem de se adaptar aos nossos desejos.

38) Estilo sem Substância:

Definição: Pretende-se que o modo como o argumento ou o argumentador se apresenta contribui para a verdade da conclusão.

Exemplos: “(1) Rex Maughan sabe como dirigir seus distribuidores. Ele deve estar certo”.
”(2) Porque não aceitas o conselho daquele líder da AMWAY experiente, elegante e fino?”

Prova: É um fato que o modo como o argumento é apresentado, influencia a crença das pessoas na verdade da conclusão. Mas a verdade da conclusão não depende do modo como o argumento é apresentado. Para mostrar que esta falácia está a ser cometida, mostre que, neste caso, o estilo não afeta a verdade ou a falsidade da conclusão.

39) Inconsistência:

Definição: O argumentador avança pelo menos duas proposições que não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Em tais casos as proposições podem ser contrárias ou contraditórias.

Exemplo: “Os Presidentes da Herbalife ganham mais do que os Millionaires, e os Millionaires ganham mais do que os World Team’s, enquanto os World Team’s ganham mais do que os Presidentes”.

Prova: Assuma que um dos enunciados é verdadeiro e use-o como uma premissa para mostrar que o outro enunciado é falso.

40) Causa genuína, mas insignificante:

Definição: O objeto ou evento identificado como sendo a causa de um efeito, é uma causa genuína – mas insignificante quando comparada com outras causas desse evento. Note que não se trata desta falácia quando todas as outras causas são igualmente insignificantes.

Exemplo: Não ter metas em um negócio de MMN pode causar um mau resultado (é de certa forma verdade, mas o efeito da falta de metas é insignificante comparado com o efeito de limites externos à atividade do distribuidor do MMN, como preço dos produtos elevado, mercado saturado, configuração estrutural que faz com que mais de 90% das pessoas que entram nesses esquemas percam dinheiro, dentre outros fatores).

Prova: Identifique uma causa mais significativa.

41) Falácia Ad Hoc

Definição: A falácia Ad Hoc é dar uma explicação pós-fato que não se aplica a outras situações. Freqüentemente essa explicação ad hoc estará vestida para parecer um argumento. Por exemplo, se nós assumimos que os produtos da Herbalife funcionam para todas as pessoas igualmente, então a seguinte explicação é uma ad hoc:

(1) “Eu fui curada de uma gastrite”.

(2) “Siga Tim-tim por Tim-tim o programa da Herbalife, então. Ele é seu curador”.

(3) “Então, os produtos curarão todos os outros que têm gastrite?”.

Prova: mostra que a afirmação, se for aplicável, está circunscrita a determinada situação.

42) Argumentum ad Lapidem

Definição: Falácia lógica que desqualifica uma afirmação acusando-a de ser um absurdo sem, contudo, dar uma explicação. É uma estratégia do tipo ad hominem.

(1) João afirma que a Forever Living é um sistema piramidal. Uma distribuidora da Forever, Carla, responde que “A Forever é uma empresa maravilhosa, só ajuda as pessoas, e jamais trabalharia com um sistema que prejudicasse alguém”.

(2) Paulo, acusado de promover o recrutamento massivo de distribuidores para a Polishop (e para piorar a situação, sem o mínimo de critério), se defende dizendo:  “Essa acusação é um disparate, uma mentira”.

Algumas fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fal%C3%A1cia

http://ateus.net/artigos/ceticismo/logica_e_falacias.php

http://br.geocities.com/objetivismobr/falacias.html

Stephen Downes. Guia das Falácias Lógicas do Stephen, Brandon, Manitoba, Canada, 1995-1998. http://www.str.com.br/Scientia/falacias2.htm

http://www.ceticos.com.br/falacias.php

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Leia também:

.

Entrevista com o especialista em fraudes do MMN – Jon Taylor

Entrevista com a especialista em fraudes do MMN – Tracy Coenen

Sofismas e falácias dos distribuidores de MMN

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39 Comentários leave one →
  1. 24/04/2008 9:14

    Augusto,

    Eu não tinha reparado nesse texto.

    Já me fartei de rir às custas dele, PORQUE REVEJO EM MUITOS DELES a argumentação utilizada pelo pessoal do MLM.

    Até agora não tinha visto um resumo tão completo e alargado deste tipo de “tácticas”.

    Bom post!

    Cumprimentos.

  2. augustohf permalink*
    24/04/2008 14:36

    Hehehehe, obrigado Pedro!! É muito engraçado mesmo, pq as técnicas servem para notarmos o comportamento de distribuidores de MMN diversos!! Os ditos cujos seguem um padrão parecido.

  3. Antonio Martins permalink
    30/07/2008 23:43

    O texto é realmente muito bem elaborado e com pesquisas muito bem emabasadas! Mas deixemos todo ele de lado e foquemo-nos em apenas um ponto: os distribuidores da Herbalife acreditam nos produtos, ultilizam estes e querem passar para frente o bem-estar e a saúde que adiquiriram! Ninguém tem a intenção de enganar pessoa alguma e nem de vender algo que é falso!

    Mas tenho uma pergunta para o autor!
    Qual motivo principal por traz de tanta revolta contra as emprezas de MMN, e principalmente a Herbalife?
    Qua malefício essas emprezas lhe causaram para gerar tal raiva e vontade de denegrir a imagem dessas emprezas?
    Tenho realmente curiosidade em saber!

    Abraço e parabéns pela pesquisa!

    • Victor VOgel permalink
      02/09/2015 18:00

      24) Bifurcação (Falsa dicotomia ou falso dilema):

      Definição: Também conhecida como “falácia do branco e preto”. Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando de fato outras alternativas existem ou podem existir (em PNL isso receberia o nome de mapa da realidade limitado). Colocar as questões ou opiniões em termos de “ou sim ou não” gera, com freqüência (mas nem sempre), esta falácia.

      Ex: “Se você não está a favor de mim como distribuidor da Herbalife, então você está contra mim. Você é um ladrão de sonhos”.

      “Herbalife: ou você ama, ou não conhece”

      Antonio Martins, não se trata de revolta com as empresas de MMN, muito menos com enfoque apenas na Herbalife. Não se trata de raiva motivando uma vontade imensa de denegrir a imagem dessas empresas.
      Se trata de um discurso muito mais coeso sobre o assunto, afim de nos esclarecer DE VERDADE sobre o que está ocorrendo no mercado e encanta tantas pessoas com a promessa de uma mudança radical de vida e melhora na qualidade da mesma. É sim necessário esse tipo de esclarecimento, se 90% das pessoas que entram nesse negócio perdem dinheiro, você não acha que deveríamos ter um senso de coletividade e pelo menos informá-las em todos os âmbitos e aspectos que tangem o MMN?

  4. renata24 permalink*
    31/07/2008 17:13

    Não sou a autora mas sou intrometida, portanto, responderei ao comentário…logo o autor vem responder, aposto….rsrsrs.

    “os distribuidores da Herbalife acreditam nos produtos, ultilizam estes e querem passar para frente o bem-estar e a saúde que adiquiriram! Ninguém tem a intenção de enganar pessoa alguma e nem de vender algo que é falso!”

    Creio que os distribuidores são as maiores vítimas deste negócio praticado pela Herbalife. São induzidos a acreditar na “maravilhosa” oportunidade de negócio (que leva mais de 90% dos participantes a perder dinheiro) e crêem que consomem os produtos melhores e mais necessários do mundo (contra a opinião de nutricionistas portugueses, governo espanhol, alguns especialistas em doenças hepáticas ao redor do mundo).

    “Mas tenho uma pergunta para o autor!
    Qual motivo principal por traz de tanta revolta contra as emprezas de MMN, e principalmente a Herbalife?
    Qua malefício essas emprezas lhe causaram para gerar tal raiva e vontade de denegrir a imagem dessas emprezas?
    Tenho realmente curiosidade em saber!”

    Você não acha revoltante um negócio que induz a grande maioria a perdas financeiras (e pode ser prejudicial a saúde)? O objetivo do blog é denunciar um modelo de negócio predatório. Não há nada pessoal.

    “Abraço e parabéns pela pesquisa!”

    Agradeço em nome do autor….e no meu também. Abraço.

  5. augustohf permalink*
    01/08/2008 1:01

    Hehehe, respondeu bem, Renata!! E obrigado por, digamos, “recepcionar” nosso colega!! Mas vamos respondê-lo:

    “O texto é realmente muito bem elaborado e com pesquisas muito bem embasadas! Mas deixemos todo ele de lado e foquemo-nos em apenas um ponto: os distribuidores da Herbalife acreditam nos produtos, utilizam estes e querem passar para frente o bem-estar e a saúde que adquiriram! Ninguém tem a intenção de enganar pessoa alguma e nem de vender algo que é falso!”

    —————–Antônio, argumentos falaciosos são definidos justamente por serem falsos, falhos, mal direcionados e ilógicos. São feitos para pegarem pessoas justamente no seu ponto fraco: o lado emocional! No caso dos distribuidores da HBL, eles repetem clichês e falácias como resultado de uma programação mental que os faz ACREDITAR nesses argumentos, falsos, falhos e inconsistentes. E pq os argumentos são falhos? Pq não reproduzem a verdadeira realidade à qual os distribuidores estão submetidos. A maioria realmente ao possui intenção de enganar ninguém, mas são levados a fazê-lo, por conta do envolvimento emocional, resultado dos “treinamentos” da empresa. E esses são alguns dos motivos pelos quais mais de 95% deles saem da empresa em pouco mais de 1 ano de estada (como já lembrou a Renata)! Em outras palavras, para levar essa atividade adiante e ter forças para expressar esses sofismas, eles precisam acreditar que possuem os melhores produtos do mundo, que eles trazem bem-estar e saúde a todos as pessoas fazem uso deles, que vão ficar ricos na atividade, que aqueles que possuem mais dinheiro estão certos, dentre inúmeros outros sofismas enumerados no post.

    Falácias, portanto, são expressões de crenças, e não de argumentos lógicos e embasados. Olhe, por exemplo, a falácia nº 33, das anedotas. Que provas concretas e dados científicos podem ser retirados de um suposto caso de melhora de uma doença, só por conta da ingestão de determinado produto? Agora suplementos nutricionais baseados em ervas possuem o poder de curar câncer, AIDS, cancro etc, etc, etc? Não, claro que não. E esses são argumentos corriqueiramente utilizados por distribuidores não só da HBL, mas também de outras empresas multinível.

    “Mas tenho uma pergunta para o autor!
    Qual motivo principal por traz de tanta revolta contra as emprezas de MMN, e principalmente a Herbalife?
    Qua malefício essas emprezas lhe causaram para gerar tal raiva e vontade de denegrir a imagem dessas emprezas?
    Tenho realmente curiosidade em saber!”

    ——————— Isso não é revolta e nem vontade de denegrir a “imagem” dessas empresas cara: esse é um trabalho de mostrar que as ações e atitudes tomadas pelos distribuidores de MMN dentro de seu contexto resultam de processos persuasivos/sedutores/manipulatórios, que os impele a acreditar piamente nessas falácias para sustentar uma atividade que lança sua esmagadora maioria em perdas, não só financeiras, mas também até de crenças, de identidade, de valores. O que vc chama aqui de “denegrir” eu chamo de mostrar a verdade, os outros fatos que essas empresas não contam a seus distribuidores e à opinião pública. Para vc saber um pouco mais sobre esses fatos, é só vasculhar esse blog.

    “Abraço e parabéns pela pesquisa!”

    —————–Obrigado.

  6. george permalink
    07/02/2009 14:24

    “…eles repetem clichês e falácias como resultado de uma programação mental que os faz ACREDITAR nesses argumentos, falsos, falhos e inconsistentes. E pq os argumentos são falhos? Pq não reproduzem a verdadeira realidade à qual os distribuidores estão submetidos.”

    Amigo, não faço parte de nehuma empresas de MMN, mas, devido ao fato do aumento de conhecidos meus que estão entrando neste negócio, tenho feito extensas pesquisas nessa área, pude perceber que esse tipo de atividade se divide em dois seguimentos basicos, sendo o primeiro “Tudo sobre MMN” e o segundo “tudo sobre a empresa a representar”. Tenho visto um ramo de atividades que serve como uma valvula de escape para o desemprego, visto que cada um pode desenvolver suas vendas, onde se lucraria apenas pelo comercio formal, revendendo produtos como qualquer vendedora da avon, ou colocando pessoas para vender pra você como qualquer distribuidor da avon. Concordo que existem muitos casos em que as pessoas tem prejuízo mas ainda posso comparar com a vendedora da avon que da prazo para suas clientes (Nada contra AVON, estou apenas citando uma marca conhecida). Existem produtos muito bons nestas empresas, como posso citar por pesquisa pessoal o creme dental da forever, que realmente melhorou minha garganta, afinal, sabemos que a babosa tem efeitos regeneradores, e ainda um protetor labial que faz milagres em cravos e espinhas, e até numa queimadura pequena no meu braço, com certeza, se eu for participar de um MMN, será representando a forever, pois posso falar meu depoimento pessoal sobre os produtos, diferentes das “falacias”, inclusive, pude perceber que, assim como um time, haverá aqueles que se destacam e aqueles que serão esquecidos, no MMN, tenho observado que aqueles que se ateem às falacias, com certeza são ofuscados, por assim dizer, por aquele que desenvolver seu texto original. Na publicidade, aquele que repetir ideias de outros, nunca emplacará um comercial, igualo ao MMN. Em resumo, o que temos: Uma ramificação da economia mundial que tem ajudado as pessoas a “ganhar algum” (sou contra a PROMESSA de ficar rico, e a favor de se falar na POSSIBILIDADE, assim como qualquer outro negocio), em plena expansão, chegando ao ponto de se tornar um ramo de estudo. Assim como você amigo, tem feito muitos comentários negativos sobre o MMN, existem estudiosos da economia defendendo-o. Por outro lado temos empresas que fabricam produtos assim como a AVON, NATURA e outras muitas que podem causar alergias em quem tiver qualquer intolerancia como tambem podem embelezar outros que usem, tambem temos as bulas de remedios, as quais costumamos ler apenas a posologia, os remedios, que podem nos salvar, tambem apresentam uma lista de efeitos adversos que desafio qualquer um a ler e ficar tranquilo, ainda quero falar tambem sobre os produtos da herbalife, que teem bons resultados, mas para mim tem um defeito que é não saber de que são feitos, e por fim volto a citar a forever, que tem como base para a fabricação dos produtos a babosa e os produtos da colmeia, que teem suas qualidades terapeuticas reconhecidas desde o conhecimento popular aos estudos cientificos, o que não isentará algumas possiveis “reações adversas” em quem tiver intolerancia a estas materias primas. E finalizando, quero dizer que MMN não É a redenção dos endividados, mas é uma boa oportunidade de trabalhar para si mesmo, enquanto não se consegue emprego, e se o individuo for daqueles que se destacam, talvez ganhem, realmente muito dinheiro, eu conheço uns dez amigos que estão no ramo, e posso ver entre eles, quatro que estão melhorando suas vidas gradativamente, aos pouquinhos, organizadamente e não milagrosamente.
    Um grande abraço e porque não expandir suas pesquisas aos lados negativos dos nossos sistemas tradicionais? Da uma olhada nas bulas e nos planos de compensação da AVON e NATURA!

  7. augustohf permalink*
    08/02/2009 14:35

    “Amigo, não faço parte de nehuma empresas de MMN”

    —————- Aham, tá bom… e depois rasga seda para os produtos Forever e para os gatos pingados que vc ACHA que ganharam dinheiro. Vcs são muito inocentes, não conseguem sequer disfarçar intençõese e aquilo que realmente fazem.

    Seu comentário só foi aprovado pra deixar bem claro aos leitores que lerem esse post como uma pessoa pode se utilizar de falácias para tentar convencer alguém de alguma coisa. Vc não entendeu o post, não entendeu direito o que são falácias e mesmo assim despejou um monte delas aqui!! Anedotas, aviões, espantalhos, ad hominens… um festival!!

    Leia outros posts desse blog. Quem sabe os números sobre o negócio MMN, principalmente o negócio Forever, não ajudem a enriquecer sua pesquisa.

  8. carasco permalink
    12/02/2009 14:04

    Olá, gostaria de saber o que a equipe do blog tem a dizer da Mix Phone Club. Pelo que vi na internet o presidente da empresa é mesmo cara que era presidente da TelExtreme e também da ClubMaxi, e também da Evox… ou seja, um “maria-vai-com-as-outras”. Enche o bolso de dinheiro e salta fora quando a empresa está cheia de processos e indo pra falência, levando seu rebanho de cordeirinhos debaixo do braço, pra fazer isso de novo em uma empresa igualzinha, mas com outro nome.
    Aguardo a opinião conceituada de vocês.
    Abraço.

  9. george permalink
    13/02/2009 23:15

    “Seu comentário só foi aprovado pra deixar bem claro aos leitores que lerem esse post como uma pessoa pode se utilizar de falácias para tentar convencer alguém de alguma coisa.”

    É amigo, eu realmente não faço parte de nehuma delas, e em nenhum momento tive a intenção de ser hostil com vc, fiz apenas um comentario educado sobre o que eu acho com relação ao assunto, e lhe confesso que me senti desrespeitado quando disse que “publicou meu comentário apenas por causa de…” Sinceramente, esperava um atitude pouco mais humilde, em se tratando de uma pessoa estudada, inteligente… Olha, na verdade, você deveria mesmo era antes de responder um comentario com este biltre tom jocoso, agradecer a visita das pessoas, ter seus leitores, como seus amigos e participantes do seu sucesso, não sou um qualquer, certamente você não tem como saber com quem esta falando. Fica aqui minha indignação, tristeza melhor dizendo, sobre esta infeliz situação. Terminei por achar que tudo isso é passional, você está tão ressentido com o MMN, que permanece em posição de guarda todo o tempo. Desculpe – me e prometo a você que essa é minha visita final a este blog, creio que você não vá publicar este post, afinal ele, talvez inspire outras pessoas a perceber o quanto você é um mal educado retrucão. Se você for assim na “vida real”, com certeza nunca consegui vender um produto ou convencer uma pessoa a entrar para sua rede. Pudera, tanta raiva….

  10. augustohf permalink*
    15/02/2009 17:49

    “É amigo, eu realmente não faço parte de nehuma delas, e em nenhum momento tive a intenção de ser hostil com vc, fiz apenas um comentario educado sobre o que eu acho com relação ao assunto”

    —————- Pra quem não está ligado de alguma forma ao MMN vc está bem antenado com algumas empresas e seus produtos, mas acima de tudo está antenado com as ideias e falácias que são reproduzidas pelas pessoas desse meio.

    “e lhe confesso que me senti desrespeitado quando disse que “publicou meu comentário apenas por causa de…” Sinceramente, esperava um atitude pouco mais humilde, em se tratando de uma pessoa estudada, inteligente…”

    ————— Não se trata de humildade ou não. Simplesmente vc passou por cima da regra nº 2 para comentários (creio que sem querer, pois não entendeu o que são falácias e sofismas), e se eu levasse ao pé da letra seu comentário teria que deletá-lo de cara. Não o fiz pq vc escreveu um comentário grande e pq não atacou pessoalmente ninguém. E vc não tem de se sentir desrespeitado: não foi essa a intenção do meu comentário.

    “Olha, na verdade, você deveria mesmo era antes de responder um comentario com este biltre tom jocoso, agradecer a visita das pessoas, ter seus leitores, como seus amigos e participantes do seu sucesso, não sou um qualquer, certamente você não tem como saber com quem esta falando.”

    ————— Eu não disse e sequer insinuei que vc é um qquer. Eu disse que vc utilizou como “argumentação” as mesmas falácias utilizadas pelos distribuidores de MMN.

    “Fica aqui minha indignação, tristeza melhor dizendo, sobre esta infeliz situação”.

    —————Não tem que ficar infeliz. Isso não é nada pessoal, como já foi explicado acima.

    “Terminei por achar que tudo isso é passional, você está tão ressentido com o MMN, que permanece em posição de guarda todo o tempo”.

    ————— Cara, vc parece que não leu quase nada do site. É que os seus “argumentos” e falácias já foram discutidos exaustivamente em vários textos do fórum. Chega uma hora que dá estafa de se deparar com ideias que são utilizadas pelos MMNers para sustentarem barbaridades. E pelo que vc falou, vc não tem a mínima ideia de quais são essas barbaridades.

    “Desculpe – me e prometo a você que essa é minha visita final a este blog, creio que você não vá publicar este post, afinal ele, talvez inspire outras pessoas a perceber o quanto você é um mal educado retrucão”.

    ————— Não tem que se desculpar, colega. Vc tem que raciocinar e se perguntar se aquilo que vc falou tinha um fundo de verdade e estava de acordo com as regras do site. E vc, num post sobre falácias, utilizou somente de falácias pra dar sua opinião.

    “Se você for assim na “vida real”, com certeza nunca consegui vender um produto ou convencer uma pessoa a entrar para sua rede. Pudera, tanta raiva….”

    —————- Não há raiva aqui, colega. Só uma falta de paciência pra bobagens falaciosas e pesar por quem pensa utilizando esses “argumentos”.

    E outra coisa: não tenho rede nenhuma nem pretendo ter, pois não sou nem pretendo ser distribuidor de MMN.

    Até mais.

    • 01/12/2011 17:30

      Augustohf
      Esse HF é de Hemp Famile?
      Vc fala de falacia mais sem perceber fez igualzinho ao atacar o visitante George e não utilizou de nenhum argumento superior ao dele.
      Suas fontes não são confiáveis e para seu bem procure investir seu tempo em algum segmento que competiria com MMN ao invés de ficar atacando um sistema que está a décadas se expandindo e crescendo…
      Esses autores como Taylor que vcs mencionam não podem competir com interesses de magnatas como Donald Drump.
      Assim como não vejo vcs tentando abrir os olhos da população da responsabilidade politica que temos. Ao invés de apenas confiarmos cegamente na administração de políticos que esses sim são usurpadores de dinheiro público.
      Sou publicitário e empresário e mesmo que não post esse comentário levarei ele a conhecimento público.
      Por que não falar da Nike e sua mão de obra exploratória e de varias outras gigantes multinacionais que exploram mão de obra como as empresas de call center.
      George acertou em cheio ao dizer que essa sua “luta” não passa de um ressentimento pessoal.

    • Renata Lima permalink*
      01/12/2011 20:58

      “Augustohf
      Esse HF é de Hemp Famile?”

      Não.

      “Vc fala de falacia mais sem perceber fez igualzinho ao atacar o visitante George e não utilizou de nenhum argumento superior ao dele.
      Suas fontes não são confiáveis e para seu bem procure investir seu tempo em algum segmento que competiria com MMN ao invés de ficar atacando um sistema que está a décadas se expandindo e crescendo…”

      Aponte um por um e refute os argumentos. Este rebate genérico nada acrescenta a discussão.

      “Esses autores como Taylor que vcs mencionam não podem competir com interesses de magnatas como Donald Drump.”

      Não só podem, como competem, como prestam-se a finalidade. Alertar as pessoas para o que representa o mmn.

      “Assim como não vejo vcs tentando abrir os olhos da população da responsabilidade politica que temos. Ao invés de apenas confiarmos cegamente na administração de políticos que esses sim são usurpadores de dinheiro público.
      Sou publicitário e empresário e mesmo que não post esse comentário levarei ele a conhecimento público.”

      Leve seu comentário a “conhecimento público” mesmo e leve a resposta tambem. Aproveite e faça algo útil, crie um blog pra meter o pau nos políticos ao invés de postar em blog sobre mmn (e sem NENHUM argumento).

      “Por que não falar da Nike e sua mão de obra exploratória e de varias outras gigantes multinacionais que exploram mão de obra como as empresas de call center.”

      Fale você. Seja útil ao invés de questionar quem, de fato, faz ALGUMA coisa.

      “George acertou em cheio ao dizer que essa sua “luta” não passa de um ressentimento pessoal.”

      Números, dados e estatísticas são impessoais. É com isto que este blog trabalha. Infelizmente, defensores como vc preferem fechar os olhos ao que é óbvio e está definitivamente provado. Se teve intervenção pessoal aqui, foi a tua, desculpe-me a franqueza. Leia o post e refute o que você acha errado – com provas, de preferência.

    • Fernando (Augusto) permalink*
      02/12/2011 23:01

      Ô engraçadinho, pra ser curto, mostre o local no qual se encontram as falácias que vc cita que cometi. Uma falácia só ocorre quando vc utiliza uma declaração/afirmação tosca, como as listadas acima, para sustentar um ARGUMENTO. Se a afirmação não foi utilizada para sustentar um argumento, ela não pode ser considerada falácia.

      Então, por exemplo, se rebato o argumento de um sujeito qquer e depois faço piada com a cara dele, isso NÃO pode ser considerado falácia.

      Utilizar o nome de Donald Trump fora de contexto: isso sim é uma falácia – o chamado argumento da autoridade.

      Outra: essa de ressentimento pessoal é coisa da sua cabeça pra tentar justificar seu mimimi.

      Então, por favor, peço que vc deixe a verborréia de lado e aponte aonde se encontram as falácias cometidas.

    • 05/12/2011 19:06

      “Pra quem não está ligado de alguma forma ao MMN vc está bem antenado com algumas empresas e seus produtos, mas acima de tudo está antenado com as ideias e falácias que são reproduzidas pelas pessoas desse meio.”

      Para vcs todas pessoas que sabem analisar o negócio de MMN de forma empresarial são distribuidores de alguma empresa. George pode fazer parte de uma classe social onde as pessoas tem educação financeira. O que da 50% de garantia para o emopreendedor ter exito em sua atividade empresarial.
      A maioria das pessoas que se endividam em MMN é porque não tem educação financeira, pegam empréstimos para iniciar o negócio apenas agindo com fé que vai conseguir pagar o empréstimo com o lucro das vendas. E não sabem adiministrar seus ganhos e dividendos.
      Aqui está os 10 motivos mais comuns dos endividamento no Brasil.
      Referência: http://economia.estadao.com.br/especiais/o-perfil-do-endividamento-do-brasileiro,96926.htm

      Motivos de investimento mal sucessedido está em 23° lugar. Segundo o Blog investir em MMN é um pessimo negócio.

      1. Má administração financeira
      2. Inexistência de uma conta de reservas
      3. Divórcio
      4. Doença
      5. Desemprego
      6. Teimosia em manter estilo de vida perdido
      7. Falta de Educação Financeira
      8. Compulsão por Compras
      9. Vícios
      10. Herança

      “Eu não disse e sequer insinuei que vc é um qquer. Eu disse que vc utilizou como “argumentação” as mesmas falácias utilizadas pelos distribuidores de MMN. ”

      Infelizmente no seu comentario você insinuou que a opinião dele eram falácias, ou seja, argumentos persuasivos mais falsos, deixando claro sua opinião que ele era um distribuidor de MMN sem coragem ou dissimilando ser apenas um visitante comum.

      “Não tem que se desculpar, colega. Vc tem que raciocinar e se perguntar se aquilo que vc falou tinha um fundo de verdade e estava de acordo com as regras do site. E vc, num post sobre falácias, utilizou somente de falácias pra dar sua opinião.”

      A verdade é aquilo que está em seu site? George tinha dado um testemunho da sua satisfação como consumidor só isso. O produto por ser de uma empresa de MMN não pode ter qualidade?

      “Aham, tá bom… e depois rasga seda para os produtos Forever e para os gatos pingados que vc ACHA que ganharam dinheiro. Vcs são muito inocentes, não conseguem sequer disfarçar intençõese e aquilo que realmente fazem.”

      Aqui está uma ofensa clara e pessoal. Não era nescessario utilizar os termos “rasga seda” e chama-lo de dissimulado.

      “Esses autores como Taylor que vcs mencionam não podem competir com interesses de magnatas como Donald Drump.”

      Não só podem, como competem, como prestam-se a finalidade. Alertar as pessoas para o que representa o mmn.”

      Renata mencionar o nome de Donald Drump foi intencional e totalmente dentro do contexto do site. Ele recetemente abriu uma empresa de MMN nos EUA e um dos maiores acionistas é nada mais nada menos que Warren Buffett. É realmente o maior investidor da historia do capitalismo deve ter errado em investir em uma empresa de MMN.
      E não espere que visitantes levantem pesquisas bibliografica para ter sua participação no site.

      “Fale você. Seja útil ao invés de questionar quem, de fato, faz ALGUMA coisa.”

      E como você sabe se não faço. Tenho uma empresa de consultoria pública. Minha ajuda é em orientar e trazer soluções e não criticas.

      “Números, dados e estatísticas são impessoais. É com isto que este blog trabalha. Infelizmente, defensores como vc preferem fechar os olhos ao que é óbvio e está definitivamente provado. Se teve intervenção pessoal aqui, foi a tua, desculpe-me a franqueza. Leia o post e refute o que você acha errado – com provas, de preferência.”

      Vocês agregam o endividamento ao negócio de MMN e não a verdadeira causa do problema. O carater das pessoas envolvidas que sim utilizam de falácias para recrutar pessoas. Mais o principal é a falta de educação financeira. Eu não perderia nenhum centavo em uma empresa de MMN se chegar a investir. Porque não entraria no jogo dos “lideres” mais sim teria minha propria estrategica adaptada a minha realidade.
      Não acredito que exista negócios arriscados, existem pessoas arriscadas que acreditam que ficar rico é uma questão de escolha e sorte. Quando na realidade é conhecimento, disciplina e copetencia.

    • Renata Lima permalink*
      05/12/2011 20:10

      “Renata mencionar o nome de Donald Drump foi intencional e totalmente dentro do contexto do site. Ele recetemente abriu uma empresa de MMN nos EUA e um dos maiores acionistas é nada mais nada menos que Warren Buffett. É realmente o maior investidor da historia do capitalismo deve ter errado em investir em uma empresa de MMN.”

      Quem é pioneiro não erra em investir em mmn. Obviamente, o fundador de uma empresa bem sucedida ganhará rios de dinheiro, enquanto vocês distribuidores continuarão perdendo.

      “E não espere que visitantes levantem pesquisas bibliografica para ter sua participação no site.”

      Espero sim. Porquê foi isto que nós, moderadores do blog fizemos para elaborar os posts. Claro que esperamos o mesmo empenho e interesse. Até hoje nenhum distribuidor conseguiu rebater as estatísticas do blog, nem os quê, supostamente, tem “educação financeira”.

    • Fernando permalink*
      07/12/2011 11:33

      Para vcs todas pessoas que sabem analisar o negócio de MMN de forma empresarial são distribuidores de alguma empresa. George pode fazer parte de uma classe social onde as pessoas tem educação financeira. O que da 50% de garantia para o empreendedor ter exito em sua atividade empresarial.

      —————————— Ai meu saco! Por isso é que eu digo que vcs são replicantes: repetem as mesmas besteiras ad nauseam, por conta dos treinamentos específicos aos quais se submetem, ao material que leem, aos valores que começam a absorver. Distribuidor de MMN NÃO É empresário nem empreendedor: é um trabalhador autônomo ligado à informalidade, a condições precárias de trabalho, e a grande maioria PERDE dinheiro.

      Repetindo mais uma vez o que sempre falo nesse blog, o termo “empresário” está ligado diretamente à gestão (e até mesmo à propriedade de uma empresa). Ou seja, para alguém ser um empresário, primeiramente necessita dirigir uma empresa (pessoa jurídica de direito público, privado ou misto, possuidora de direitos, deveres e obrigações perante aos entes que fazem parte de sua teia de relacionamentos), que será regida tanto externa quanto internamente pelos princípios do direito do trabalho, comercial, tributário (e outros).
      Mais diferente ainda é o termo empreendedorismo, que significa fazer coisas novas, ou desenvolver formas diferentes de fazer coisas antigas. Sob este prisma, o empreendedorismo é aplicável a qualquer atividade humana. Além do know how, empreendedorismo envolve auto-consciência e principalmente a criatividade e a intuição.

      Isto posto, vamos à pergunta fundamental: o distribuidor de MMN pode ser considerado empresário, empreendedor? Resposta: NÃO. Mesmo aquela pessoa que se tornou distribuidor de uma empresa de MMN, e após efetivar seu cadastro empreendeu uma forma nova de fazer coisas antigas, estará ISOLADAMENTE tendo um comportamento empreendedor. MAS CONTINUARÁ NÃO SENDO EMPRESÁRIO. Empresários serão os proprietários com poder de decisão da empresa a qual o distribuidor carrega a marca, na qual ele se cadastrou, assim como os gestores desta empresa. Os downlines do distribuidor empreendedor, por exemplo, serão apenas meros VENDEDORES AUTÔNOMOS: não serão nem empresários muito menos empreendedores. Não possuem CNPJ ou responsabilidades diretas com uma Pessoa Jurídica de Direito Privado.

      Dito de outra forma, os gestores e donos da empresa serão empreendedores. Os distribuidores, não. Trabalharão com algo já existente, algo que não é de sua autoria, e NÃO SERÃO DONOS da empresa. Não deterão sua PROPRIEDADE.

      A maioria das pessoas que se endividam em MMN é porque não tem educação financeira, pegam empréstimos para iniciar o negócio apenas agindo com fé que vai conseguir pagar o empréstimo com o lucro das vendas. E não sabem adiministrar seus ganhos e dividendos.

      ——————————– Não, não se endividam não pq não tenham educação financeira. Nada disso, colega inocente. Endividam-se pq são persuadidos a isso. Por que o faturamento das empresas de MMN depende disso. Pq os bônus pagos aos distribuidores top depende do recrutamento frenético de novos distribuidores e da rotação na base do sistema. Essa é a fonte que a faz a roda do MMN girar. Pode saber administrar o que for, que terá probabilidade gigante de adentrar na espiral de perdas decorrente da falha estrutural desse sistema. Ponto.

      Aqui está os 10 motivos mais comuns dos endividamento no Brasil.
      Referência: http://economia.estadao.com.br/especiais/o-perfil-do-endividamento-do-brasileiro,96926.htm
      Motivos de investimento mal sucedido está em 23° lugar. Segundo o Blog investir em MMN é um pessimo negócio.
      1. Má administração financeira
      2. Inexistência de uma conta de reservas
      3. Divórcio
      4. Doença
      5. Desemprego
      6. Teimosia em manter estilo de vida perdido
      7. Falta de Educação Financeira
      8. Compulsão por Compras
      9. Vícios
      10. Herança

      ——————————– Clap, clap, clap! Parabéns! Continue pesquisando pra aumentar seu nível de aprendizagem, mas não se esqueça de aprender e apreender múltiplos níveis de distinções acerca de um assunto (ou fenômeno, se preferir). Dito de outro modo: o fracasso no MMN diz respeito a um componente estrutural. Ele é EXTERNO à atividade do distribuidor de MMN. Todos esses fatores elencados nessa pesquisa são fatores INTERNOS à atividade de distribuição no MMN, e que podem sim reforçar/acelerar a derrocada, mas não é o fator principal. Em resumo: configuração sistêmica permissiva + malandragem + parca legislação orientadora e punitiva = engodo fraudulento, pilantragem prejudicial à maioria dos consumidores/distribuidores.

      Infelizmente no seu comentario você insinuou que a opinião dele eram falácias, ou seja, argumentos persuasivos mais falsos, deixando claro sua opinião que ele era um distribuidor de MMN sem coragem ou dissimilando ser apenas um visitante comum.

      —————————— Primeiro, eu não insinuei que eram falácias, e que ele não havia entendido NADA do conceito de falácias. Eu MOSTREI que eram falácias. Se ele gostou ou não paciência. No momento me pareceu a forma mais adequada de comunicação.
      Em segundo lugar, nós já conhecemos de longa data as idéias de defensores de MMN e aqueles que não são defensores. Temos mais de 5500 comentários aprovados no blog, contra uns 10000 deletados. Agora pergunte pq 2/3 dos comentários foram deletados? Pq não cumpriam as regras do blog, e quase 100% desses comentários eram recheados dessas falácias apresentados nesse post. Argumentos de replicantes. Não acrescentariam absolutamente NADA ao debate. Vc não tem a mínima noção do tamanho desse blog, por isso às vezes possui essa visão dele.

      A verdade é aquilo que está em seu site? George tinha dado um testemunho da sua satisfação como consumidor só isso. O produto por ser de uma empresa de MMN não pode ter qualidade?

      —————————– Cara, a informação não tem necessariamente que se encontrar nesse site. É só vc ir nos links de redirecionamento, que vc verá que esses mesmos conceitos são utilizados para desnudar diversos tipos de argumentação, seja no mundo corporativo, das finanças, das relações pessoais, no meio científico. Esses conceitos são UNIVERSAIS, e sua validade INDEPENDE de estar nesse site ou não.

      Testemunho é uma FALÁCIA ANEDÓTICA. Não prova nada a mim nem a ninguém. Não entendeu isso ainda? Não entendeu que aquilo que ele falou era uma falácia?

      Sim, o produto de uma empresa de MMN pode ter qualidade. Mas de onde vc inferiu essa distorção de que eu tenha dito que não pode possuir?

      Aqui está uma ofensa clara e pessoal. Não era nescessario utilizar os termos “rasga seda” e chama-lo de dissimulado.

      —————————— Não é ofensa pessoal, é uma constatação. E mesmo que fosse uma ofensa pessoal, ela não pode ser considerada uma falácia, pois essa frase não veio de encontro a defender a argumentação do post. Se vc quiser pode considerar isso como sarcasmo, ironia, uma pontinha de sadismo ou coisa que o valha, mas não pode dizer que é uma falácia.

      Ok?

      Ah, um breve parênteses sobre Donald Trump e sua ACN. Os mesmos problemas, questões e desconfianças que acometem outras de empresas de MMN acometem sua amada ACN, para a qual ele empresta sua imagem, num momento em que ela passa por grande dificuldade:

      http://pyramidschemealert.org/hyped-by-donald-trump-acn-video-phone-business-may-be-collapsing/

      Como diz o velho ditado, “Tudo farinha do mesmo saco”. Acho que traduzirei esse post. Será interessante para desnudar mais uma falácia da autoridade cometida por distribuidores de MMN.

  11. Gustavo permalink
    17/03/2009 18:22

    Olá para todos. Gostaria de agradecer por achar algum ponto da internet, que está cheia de “arapucas” tb, onde possamos achar esclarecimentos a respeito de assunto tão polêmico e importante.
    Posso dizer que este blog me serviu de aconselhamento para não entrar numa dessas “redes”. Ontem mesmo estive numa reunião dessas, interessante que alugam salas de associações comerciais municipais aqui pelo RS. Aí passam esses videozinhos motivacionais que são mandados por e-mail. Teve um velho que teve a cara-de-pau de dizer que teve TRÊS enfartes, TRÊS isquemias, e se curou tomando um suco de babosa feito lá nos EUA, já fiquei “com um pé atrás”. Depois uma mulher no meio da turma sai dizendo que tinha CÂNCER DE INTESTINO e tb tomou o tal suco e no segundo dia não sentia mais nada, foi fazer o exame e estava com o intestino LIMPINHO. Tão de brincadeira. Agora percebo o porquê da minha sensação de dúvida, fui lá ver pq realmente estou precisando de dinheiro, o desemprego é cruel. Posso comparar esse pessoal desse MMN com os das igrejas UNIVERSAIS e outras mais, pois o discurso é bem parecido, mas aí já é outra história.
    Só tenho a agradecer pelos esclarecimentos, obrigado. E sucesso com o blog.

    • Renata permalink*
      17/03/2009 20:24

      ” Agora percebo o porquê da minha sensação de dúvida, fui lá ver pq realmente estou precisando de dinheiro, o desemprego é cruel.”

      Pois é…..o mmn é uma arapuca em tempos de crise mesmo. Oferece o que todo mundo quer (trabalho em casa, renda extra), vende a idéia que participante é “empreendedor” (grande balela!), oferece estes “treinamentos motivacionais”, informa que a oportunidade de negócio é única…só esquecem de informar que quase ninguem ganha um real com isto. Obrigada pelo elogio ao blog e boa sorte!

  12. Naldinho permalink
    24/06/2009 22:33

    Valeu pessoal por alertarem pessoas ,que como eu são convidadas a deixarem seus trabalhos e vidas e tbm suas histórias de trabalho e esforço pessoal para alcançar a estabilidade financeira e sucesso profissional!
    Alô… Herbalixo e Forever(tradução: Pra dever)!
    tenho 23 anos e sou gerente de vendas à dois anos, fui vendedor por apenas dez meses e fui promovido ao cargo tão rápido que eu mesmo não esperava!
    tenho meus rendimentos mensais 10 vézes maior do que antes e deixo um recado
    pra todos que se iludem com esse falível MMN :
    QUEM QUER TER SUCESSO E ESTABILIDADE TEM QUE TER DEUS EM SUAS VIDAS, POR QUE ELE É O DONO DE TUDO E NOS DAR SAÚDE E FORÇA DE VONTADE PRA LUTAR E REALIZAR NOSSOS SONHOS! BENS MATERIAIS NÃO É TUDO, MAS FAMÍLIA E AMIGOS NINGUÉM PODE COMPRAR!
    EMFIM “A MAIOR OPORTUNIDADE DA VIDA É QUANDO VOCÊ ACORDA TODOS OS DIAS”
    FIQUEM COM DEUS

  13. Marcelo da Luz permalink
    02/10/2009 12:42

    Texto maravilhoso, resume em poucas palavras toda a teoria e prática da argumentação falaciosa, as pessoas deveriam estudar isso no ensino fundamental e médio, além de ficar espertas quanto a golpes de MMN quem sabe aprendessem a escolher melhor seus candidatos na hora de votar…

    Parabéns ao autor do tópico!!!

  14. Lander Costa permalink
    19/09/2010 13:46

    Hahahahaha Caracas!!! É muita coisa mesmo!
    Poxa, seria muito mais fácil as empresas/candidatos à qualquer coisa serem transparentes, sinceros e diretos, do que decorar todas as falácias!

    Mas preferem usar de falácias(muitas vezes nem sabendo o que é, mas sabendo que funciona em muitos casos) do que apresentar algo real, sólido e legal.

    rsrsrsrs

    Obs: Não duvido do MMN, creio muito nele, o sistema em si, a idéia, lógica, são ótimas, o problema é com relação com as empresas que se utilizam dele. Não é mesmo? Tanto é que faz anos que nunca mais participei. Não existe empresa séria ainda.

    Abraços e parabéns pelo Blog. Ajuda demais.

    • Fernando permalink*
      22/09/2010 0:18

      Obrigado. Se puder, ajude a compartilhá-lo com outras pessoas. Afinal de contas, todos nós precisamos de informações e de nos divertir um pouco!

  15. Amigato permalink
    05/12/2010 23:55

    Excelente análise, em que, mesmo discordando em alguns pontos, nos deixa a pensar e nos faz concordar em relação ao TODO!

  16. José Mendes permalink
    08/01/2011 1:14

    Parabéns pelo Blog. O sistema MMN existe no mundo desde os anos 1940. Já provou a que veio. Como qualquer negócio, as possibilidades de vitória e fracasso existem. Tudo depende do trabalho. Quem não acreditar naquilo que está fazendo, seja lá MMN ou o tradicional (empregado, varejista, atacadista, etc.) está fadado ao insucesso. Os vitoriosos, em todos empreendimentos, são aqueles que os desenvolvem com seriedade e objetivos bem definidos. O principal segredo do SUCESSO, é ter certeza que aquilo que se está fazendo é o melhor para seu crescimento em todos sentidos.

  17. Danny permalink
    06/08/2011 0:18

    Um negócio baseado em pensamentos positivos, otimismos e crenças é sempre muito arriscado e é esse o discurso do mmn.

    • 06/08/2011 14:08

      Pois é Danny. E imagine só. Quando vc tem um negócio proprio, e elabora o PLANO DE NEGÓCIO, avalia a concorrência, o mercado, as ameaças, etc. Além de elaborar o fluxo de caixa, calculando os custos, as despesas fixas e variáveis, dentre inúmeras coisas. Ou seja, não há lugar para fanatismos ou excesso de otimismo.
      No caso do MMN, qualquer, eu disse, qualquer vendedor olha tudo pelo prisma do sucesso. Nada do que eu citei acima (que é elementar em qualquer negócio) é ensinado nos treinamentos MMN.
      Claro, pois o objetivo dos líderes é a lavagem cerebral dos seus downlines.
      Como diz o velho ditado: O pior cego é aquele que não quer ver. MMN é essencialmente ilusão e decepção!

  18. 07/12/2011 16:44

    Ok.

    Gostaria de parabenizar pelo site. Vocês estão bem informados e preparados para continuar a defender a opinião do site. Opinião que veio através de pesquisas, fatos e números disponíveis para todos os visitantes deste blog.

    Estou muito satisfeito com as respostas que deram e pela transparência do blog e quero que contem comigo para ajudar a divulgar e alerta as pessoas sobre a outra face do MMN.

    Concordo plenamente das falácias dos distribuidores de MMN e já presenciei de perto o desespero de muitos deles (alguns da Herbalife em especifico) para conseguir recrutar ou fechar uma venda.

    Se gravarmos uma reunião de MMN e depois acionar a justiça encontraremos propaganda enganosa que induz claramente as pessoas ao erro. Assim como citado na resposta do Augusto .
    “Não, não se endividam não pq não tenham educação financeira. Nada disso, colega inocente. Endividam-se pq são persuadidos a isso. Por que o faturamento das empresas de MMN depende isso. Pq os bônus pagos aos distribuidores top depende do recrutamento frenético de novos distribuidores e da rotação na base do sistema. Essa é a fonte que a faz a roda do MMN girar.”

    Obrigado mais uma vez e voltarei a fazer novas visitas ao blog.

    Trarei também testemunhos reais de uma mãe que está processando alguns distribuidores por terem induzido seu filho de 18 anos a fazer dividas com empréstimo pessoal para ficar “rico” e aproveitar as viagens de incentivo da companhia Herbalife.

    São tantas historias de fracasso e desilusões da empresa Herbalife que não tem como eles esconderem debaixo do tapete tanta sujeira e ganancia. E olha que a Herbalife é uma das empresas mais bem “sucedias” do MMN, imagina o restante dessas empresas feitas com um proposito, enriquecer as custas da boa fé e sonhos dos outros.

    Att_ Victor Mariano.

  19. Josey wales permalink
    24/02/2012 20:47

    Olha, pessoal eu também quero ficar rico, ou pelo menos conviver com essa idéia durante alguns meses. Acho que isso tornaria mais palatável minha vida de proletário em um País de quinto mundo. Quero uma ilusão, mais ou menos como quando a gente joga na mega sena acumulada e, até o sorteio, se entrega ao devaneio. O único problema é que não quero ter que aborrecer algum bípede não emplumado tentando recrutá-lo, ou ainda sendo recrutado. Quando aparecer alguma empresa vendenda essa idéia de ficar rico sem fazer nada ( nem o pouco que as empresas de MMN pedem) , então me avisem. Serei outro Zumbi desconectado da realidade, mas no conforto do meu sofá (de proletario).

  20. 27/02/2012 11:48

    O que mais me impressiona no mmn é o quanto os líderes ROUBAM e se APROPRIAM de termos já existentes e utilizados em outros segmentos.
    Ex: MARKETING DE RELACIONAMENTO – Vavra (1993) define o marketing de relacionamento como o processo de garantir satisfação contínua e reforço aos indivíduos ou organizações que são clientes atuais ou que já foram clientes. Os clientes devem ser identificados, reconhecidos, comunicados, aditados em relação à satisfação e respondidos.
    Segundo o livro Mercator XXI (11ª Edição), o marketing relacional tem o seu foco nos clientes já existentes e não na angariação de novos clientes (…)

    Já os líderes do mmn usurpam esse termo e o utilizam como uma das definições do próprio mmn. Resumindo, definem mmn como sendo marketing de relacionamento. Se apropriando de um termo já largamente utilizado no mercado e com uma definição completamente distinta da original. Obviamente confindindo quem busca informações sobre o termo ORIGINAL.

    Tenho propriedade para falar disso, pois minha loja pratica (até certo ponto) o marketing relacional. Temos um cadastro de clientes em que fazemos, além de contatos para avisá-los de itens novos que acabaram de chegar ou promoções, presentes de aniversário e alterações de dados para mantermos os nossos clientes sempre fieis. Além de darmos aos nossos clientes especias a possibilidade de opinar acerca das novas coleções. A essa manutenção constante no relacionamento com o cliente é que se dá o nome MARKETING DE RELACIONAMENTO.

    Além disso, termos como persistente e consistente, que sempre foram utilizados para designar duas caracteristicas que DEVEM ser inerentes a todo empreendedor de verdade, são utilizadas de forma irresponsável pelo mmn. A grande diferença entre um empresário e um distribuidor independente é a forma como se dá essa consistencia e persistência. No caso do empresário ela vem de um planejamento de negócios geralmente bem formulado e que já se tem presumidas todas as etapas do negócio, todos os gastos e o prazo de retorno. No caso do distribuidor, essa persistencia se dá geralmente pelo desespero de se ter investido em algo que não se sabe a que ponto ou nível lhe trará o retorno prometido, daí o único que se pode fazer é persistir até que não se possa mais.

    Prova: Pergunte a qualquer distribuidor se ele tem planejado os ganhos que terá daqui a um ano. Baseado em um planejamento que lhe possa oferecer números aproximados. Ou pergunte a ele qual a margem real de lucro do seu negócio. A esmagadora maioria não saberá responder.

  21. 19/11/2012 11:59

    Eu criei uma página recentemente sobre o MMN e acabei de achar este site, que me será muito valioso.

    Mas vejamos…
    Eu acho muito interessante ver isso por conhecer bastante gente que trabalha com MMN de muitos lados e empresas diferentes. Conheço pessoas que estão há muitos anos no ramo, mas o interessante também é que conheço pessoas que após 3 ou 4 anos “batendo com a cara na parede” estão começando a tirar rendas maiores que R$ 6.000,00 e estão em grande crescimento.

    O que não me faz descredibilizar totalmente do MMN também é o fato da empresa a qual faço parte 1 mês. Acho que eu não me envolvo nada, ultimamente só ando lendo e pesquisando sobre o assunto, por isso estou aqui. Mas toda vez que vou aos centros de distribuição acho interessante a quantidade de pessoas que estão se dando bem não somente chamando pessoas para o negócio mas vendendo os produtos.

    Isso me faz levar ao artigo que vocês escreveram sobre achar uma empresa verdadeira no MMN. Tudo isso me leva a crer, tendo participado das reuniões e vendo que eles procuram ser o mais transparente possível (tirando aquele argumento falacioso, que acho que inclusive escrevi no meu blog, pois não sabia dos 20% do PIB dos EUA..rs) que escolhi uma excessão em tudo isso que você acabou de descrever.

    Mas eu apoio totalmente o site, inclusive postei sobre vocês no link em que ofereço empresas em meu blog. Parabéns pela iniciativa, coisa rara de se ver na internet. Espero que assim como eu encontre o caminho correto no MMN, vocês possam encontrar, cada vez mais, empresas que estejam efetuando lavagem cerebral em seus membros e ocasionam grandes perdas de lucro.

    Obrigado pelo site!

  22. Marcel Buono permalink
    17/01/2013 1:49

    Sem dizer que esse das falácias é genial. Eu estudei isso na faculdade mas dessa vez eu entendi bem melhor hahaha

  23. Jussara permalink
    09/06/2013 1:49

    Gente, help!
    Eu odeio a burrice das massas que seguem promessas que mais parecem contos de fadas. No entanto, me envolvi com Mary Kay. Adoro os produtos, quanto à qualidade destes, não tenho dúvidas.
    Mas a forma que qual trabalham, me deixa desanimada e temo estar entrando em uma fria.
    Sem, dúvidas que é um MNM, porém com ótimos produtos.
    Mas em uma reunião de ontem, a respeito de que tudo, exatamente tudo que se ganha de reconhecimentos, como brindes, não vem da MK e sim das diretoras de unidades.
    Ou seja, a pessoa vende, corre, luta, mas é sugada. E se contenta com lindos broches de reconhecimentos de metas alcançadas por pontuações. Ou seja, de consultora independente não tem nada.
    Mas ainda não estou certa, se é uma roubada.
    E como eu amo ouvir opiniões, peço ajuda.

    • Renata Lima permalink*
      09/06/2013 11:59

      Leia o site the truth….tem muita informação sobre MK.

      Obs – com ou sem bons produtos, qualquer negócio focado em recrutamento é potencialmente lesivo para a maioria. Se vc for vender MK, ok. Mas se for fazer o “negócio” (formar rede), dê uma estudada boa antes pq pouca gente se sai bem…

      Boa sorte!!!

  24. Fernanda permalink
    15/07/2015 23:34

    Olá,

    Entrei na Hinode há mais ou menos 1 mês. Confesso que fui levada pela emoção, mas alguns dias depois comecei a duvidar da veracidade da empresa e de tudo o que me era dito. Ao encontrar seu site fiquei bastante espantada pois estava descrito tudo o que vejo na hinode.
    Gostaria de saber se conhece essa empresa e o que poderia me dizer sobre ela.

    Confesso que duvido não só do negócio de rede, mas também da veracidade de alguns produtos (como os perfumes ditos importados).
    Estou bastante insegura e não vendi ainda tudo que investi, mas tenho medo de continuar – mesmo focando apenas em vender – numa empresa desse tipo.

    Espero comentários. Obrigada!

    • Fernando permalink*
      16/07/2015 18:40

      Olha xará, essa empresa é como qualquer outra de marketing de rede travestida de esquema lesivo: baixos ganhos para a maioria, alta rotação da base, pouca transparência com aquilo que interessa acerca do plano de marketing, criação de uma realidade paralela para os distribuidores, com o uso de muitos jargões, sofismas e técnicas de persuasão e manipulação mental, dentre outras características.

      Minha sugestão para ti: venda o máximo de produtos que conseguir, e depois saia. E pq sair? Pq não pode permanecer apenas vendendo os produtos? Bom, se vc se importa com aquilo que acontece com outras pessoas, tomará consciência de que suas atitudes e decisões dentro da rede pode prejudicá-las, caso vc de algum modo contribuir para que entrem/sintam-se seduzidas pelo sistema.

      Boa sorte, saudações.

  25. Guilherme Freitas permalink
    17/07/2015 0:41

    Minha esposa entrou na Hinode há quase um mês por influência da irmã, que ficou impressionada ao ver no Facebook fotos de um amigo de infância viajando pelo Caribe. Esse amigo é Duplo Diamante e tem um irmão que é Imperial Diamante, e que está viajando na França, através da Hinode, visitando a fábrica de essências que a empresa usa. Postou no Facebook um video mostrando o maravilhoso hotel onde está hospedado com a esposa. Além disso, já ganhou Land Rover da empresa e tal. Pois bem, o cara que é Duplo Diamante é quem está assessorando minha esposa e a irmã dela nas reuniões aqui em casa ou em outros lugares. Até agora só tem uma pessoa abaixo dela na rede. Parei de bater de frente com ela pois nem me escuta, já sofreu a lavagem cerebral, aliás ela e os irmãos. Fora o fato de que, por terem como exemplo duas pessoas bem-sucedidas na empresa que elas conhecem desde criança, fica difícil argumentar. Infelizmente só me resta aguardar. A Hinode entrou há pouco tempo no MMN, então ainda não há muitos testemunhos de decepcionados, mas é questão de tempo.

  26. Guilherme Freitas permalink
    17/07/2015 0:47

    Aliás, tem algo que eu achei muito estranho: um cara que ingressou na Hinode, vindo de outra empresa de MMN, entrando direto no nível Imperial Diamante!!! Tem registro no Facebook dele, caso estejam curiosos.

  27. Roberto permalink
    31/03/2018 9:06

    Lendo com atenção este artigo, percebi que também as palavras de Jesus nos evangelhos são, muitas delas, ou sofismas, ou falácias!

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